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6 de fevereiro – Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina

No dia 6 de Fevereiro assinala-se o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, uma prática que atenta contra os direitos humanos e os direitos da mulher.

A mutilação genital feminina consiste na remoção parcial ou total da genitália externa da mulher, frequentemente realizada devido a rituais ou por crenças religiosas e com recurso a lâminas ou outros instrumentos não esterilizados. Esta prática provoca sérias hemorragias, infeções, incluindo HIV/SIDA, Hepatite B e C, dificuldades na eliminação da urina e fluxo menstrual, complicações no parto, dificuldades e dor nas relações sexuais, para além de severas consequências psicológicas e até a morte.

A UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e a UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas) lidera o maior programa global para acelerar a eliminação da mutilação genital feminina que afecta cerca de 8 mil mulheres por dia e que é uma clara violação dos direitos humanos. Estima-se que 140 milhões de mulheres, em todo o mundo, vivam com alguma espécie de mutilação genital.

Em Angola, a MGF é proibida e está neste momento a ser inserida no novo código penal como crime de ofensa corporal, punido entre os 2 e os 10 anos de prisão. Apesar de não ser uma prática comum no país, devido ao fluxo migratório, são identificados vários casos por ano.

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4 de fevereiro – Dia Mundial de Luta Contra o Cancro

Esta data pretende sensibilizar a população mundial e mobilizá-la na luta contra o cancro assim como alertar as entidades governamentais para a criação de programas de diagnóstico precoce, prevenção e igualdade no acesso a tratamentos.

Estima-se que o cancro mate mais pessoas por ano do que o HIV/SIDA, malária e tuberculose juntas. Apesar destes números, crê-se que com 1/3 dos casos de cancro que surgem por ano possam ser evitados com um diagnóstico adequado.

Em Angola, há um esforço por parte das entidades responsáveis de sensibilizar a população para os sinais de alerta, comportamentos de risco e importância de exames de diagnóstico, de modo a evitar que a doença seja detectada demasiado tarde.

Segundo dados do Ministério da Saúde Angolano, por ano, surgem cerca de 1300 novos casos de cancro, sendo o mais comum o cancro da mama. Na maioria, os casos são diagnosticados já num estado muito avançado, reduzindo drasticamente a probabilidade de vencer a doença.

A falta de técnicos especializados, as dificuldades financeiras dos habitantes, desconhecimento geral e crenças culturais são os principais fatores que fazem com que a doença, na maioria dos casos, não seja detectada a tempo de a combater com sucesso.